Um contrato feito pelo governo do Ceará com um buffet, que prevê ingredientes da cozinha internacional como caviar e escargot, provocou polêmica na Assembleia Legislativa do estado.
O buffet foi contratado por quase R$ 3,5 milhões, só para atender ao cerimonial do gabinete e à residência oficial do governador Cid Gomes, do PSB.
O buffet foi contratado por quase R$ 3,5 milhões, só para atender ao cerimonial do gabinete e à residência oficial do governador Cid Gomes, do PSB.
Segundo o Diário Oficial do estado o contrato é de um ano. No cardápio escolhido, itens sofisticados da culinária internacional como escargot, salmão com caviar e risoto de ostras. No pedido para a prataria, taças de cristal e bandejas de prata. E para a decoração, jardineiras e flores finas.
"O governo fez de maneira transparente, não escondeu absolutamente nada", afirmou Augustinho Moreira, PV, vice-líder do governo.
" Agora, precisa saber se esses gastos estão muito acima do que é oferecido dentro do que é razoável", disse o deputado estadual Antonio Carlos, PT.
O mesmo buffet já recebeu R$ 3,5 milhões pelos serviços prestados ao governo nos últimos três anos. O governador Cid Gomes está viajando pelo interior do estado. Em nota, a assessoria de imprensa do estado declarou que o novo contrato, iniciado este mês, também poderá valer por até 4 anos e que o cardápio será selecionado de acordo com a autoridade que vai ser recepcionada.
"Ele está além da cota para um estado pobre, onde o cearense sofre sede e fome e o palácio do governo se banqueteia com lagosta e caviar", comentou Heitor Férrer, PDT, deputado estadual.
"Ele está além da cota para um estado pobre, onde o cearense sofre sede e fome e o palácio do governo se banqueteia com lagosta e caviar", comentou Heitor Férrer, PDT, deputado estadual.
"O governador não pode oferecer buchada, panelada, paçoca, sarrabulho somente porque internacionalmente tem pessoas que só se alimentam daquilo que é ofertado pelo buffet", disse Fernando Hugo, PSDB, deputado estadual.
Até quando vamos permitir isso??? Acorda Brasil.
Eduardo Moisés
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